A criança nasceu prematura, com seis meses de gestação, e aparentemente sem sinais vitais. Foi declarada como morta pelo Hospital Julio C. Perrando, na localidade de Resistencia, na província de Chaco, na Argentina. Ao fim do dia, os pais foram à morgue e insistiram em ver o corpo da filha, para se despedirem.
"À noite fui com o meu marido ao local onde estava o caixão e senti um gemido", contou a mãe da criança, identificada como Analía Bouter, nas declarações reproduzidas pela edição online do jornal argentino "La Nacion".
Passaram 12 horas entre o momento em que a bebé foi declarada morta e a hora a que a mãe a achou com vida, "tapada e cheia de frio", num caixão. Um acontecimento "desgraçado", comentou o subsecretário da Saúde da província de Chaco, Rafael Sabatinelli.
"Cada funcionário que esteve envolvido no caso tem responsabilidades, por isso terá de prestar contas por isto", disse Rafael Sabatinelli. O subsecretário da Saúde da província de Chaco anunciou um inquérito para apurar responsabilidades, a ser conduzido por José Luis Meriño, diretor do hospital em causa.
"Espero que os resultados do inquérito sirvam para aclarar o que aconteceu", acrescentou Sabatinelli.
O caso aconteceu na semana passada, mas só agora chegou aos média argentinos. A menina está a evoluir favoravelmente, reportam os jornais.
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