A menina contou à inspectora Simelli Lemes de Santana, da Polícia Civil (Judiciária) de Goiânia, que comanda a investigação, que o pai, segurança particular e é separado da mãe dela há anos, sempre que a levava para casa dele obrigava-a a assistir a filmes de sexo.
Depois, escolhendo as cenas mais escabrosas, o homem, de 38 anos, alegando a sua autoridade de pai e usando ameaças, exigia que ela agisse como se fosse a actriz pornográfica e fizesse o mesmo que vira no filme. A pré-adolescente contou que o pai começou a abusá-la há dois anos, quando tinha apenas 10 e passou a levá-la para casa dele para passar os fins-de-semana. Apesar de ter outros filhos com a mãe da menina, o segurança fazia questão de levar a penas a ela, o que causava uma certa estranheza, mas nunca se imaginou que fosse para cometer os abusos sexuais.
O último abuso ocorreu, cruelmente, no dia em que a menina fez 12 anos, em Junho. O pai impediu-a de comemorar o aniversário com o resto da família, levou-a como sempre para casa dele e voltou a violá-la.
O sofrimento inflingido nesse dia tão especial fez a menina ganhar coragem para denunciar o horror que vivia há dois anos e a mãe, ao tomar conhecimento da situação, foi imediatamente à polícia. Exames médicos revelaram marcas de violência sexual antigas e outras recentes na pré-adolescente e agora os resíduos encontrados no seu corpo vão ser comparados ao ADN do pai, que nega tudo.
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