
António Cunha, 61 anos, foi presidente da Junta de Freguesia de Ermelo durante dois mandatos, acabando por perder o lugar para Glória Clemente. Entre eles era conhecida alguma animosidade devida a divergências quanto à gestão dos bens da Junta. Já a contar com alguns possíveis desentendimentos, a GNR tinha preparado para o dia de hoje um reforço de vigilância para as duas mesas de voto da freguesia de Ermelo.
"Nós já tínhamos um efectivo reforçado, porque havia queixas de parte a parte de injúrias e ameaças, mas nada que fizesse prever este desfecho", conta o Tenente da Guarda Nacional Republicana, Eduardo Lima. Só que o desfecho foi fatal para Maximiano Clemente. Segundo testemunhas no local, Maximiano estava na sala da assembleia de voto a ultimar os preparativos para as eleições, quando António Cunha entrou com uma caçadeira encostada à perna e, sem explicações, terá disparado um tiro que atingiu mortalmente António Cunha na cabeça.
Maximino tinha 58 anos, era reformado e casado com actual presidente de Junta de Ermelo. Tinha seis filhos. "Isto era tudo bem dispensável...nada justifica uma reacção destas...muito menos por causa da politica", lamentava um dos habitantes de Fervença, Mário Ribeiro.
Entretanto, foi encontrado no Peso da Régua, junto ao mercado, o carro de António Cunha, devidamente estacionado, e com uma arma de fogo lá dentro. António Cunha continua a monte. A polícia Judiciária está a investigar este caso.
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