Um homem de 41 anos morreu sufocado quando comia uma sande de presunto, em companhia da mulher, informou fonte da família, em Santa Bárbara, Arcos de Valdevez.
O incidente ocorreu, anteontem, depois do regresso a casa, após mais um dia de trabalho de Agostinho Braga, funcionário das Águas do Noroeste.
Em casa estaria a merendar com a mulher, comendo uma sande de presunto. "Ter-se-á engasgado com o alimento e sufocado algum tempo depois”, disse, ao JN, o cunhado, presidente da Junta de Freguesia de Sistelo.
Em situação de desespero o casal, que não tem filhos, terá saído para o exterior, visto que vivem num rés-do-chão, em Santa Bárbara, no centro da vila, em frente à zona escolar de Arcos de Valdevez. Perante o marido em agonia, a “esposa nada conseguiu fazer”.
“É horrível uma morte assim. Ele ainda esteve algum tempo a lutar pela vida. Nem tenho palavras para descrever este momento doloroso”, disse, ao JN, o cunhado da vítima.
Em profunda consternação relembra que chega mesmo a ser irónico que “um homem saudável e que tinha preocupações com o seu estado físico - pois fazia cinco quilómetros a pé por dia - faleça assim, desta forma tão imprevista”.
A família estava, ontem, a receber consolo de imensas pessoas, pois “o Agostinho era um amigo que se via logo à primeira vista e dava-se bem com toda a gente”, acrescenta o cunhado.
Os familiares mostraram-se ainda indignados com a “demora” dos meios de socorro. “Existindo um centro de saúde a cerca de 600 metros da casa, demoraram cerca de meia hora a cá chegar”.
Depois “o corpo ficou na rua à espera de poder ser levantado, durante quatro horas, pois teve de vir um delegado de saúde de Caminha e a GNR de Ponte de Lima”, referiu ainda o familiar, classificando a situação de “impensável”.
Sem comentários:
Enviar um comentário