Segundo o comunicado do manager publicado no perfil do MySpace da cantora, Lahssa faleceu «pouco antes da meia-noite» do ano novo, tendo «sucumbido a 21 meses de luta contra um cancro de mama, que enfrentou com coragem e determinação».
Em Maio passado, dois concertos na Islândia foram as suas últimas subidas a palco, tendo sido forçada a cancelar outras datas da digressão de apresentação do seu último trabalho discográfico, «Lhasa».
Lhasa de Sela nasceu em Nova Iorque, mas ficou conhecida pela cantora nómada dada as influências que a sua música teve. Nasceu no estado de Nova Iorque, mas desde cedo aprendeu a ser nómada e a absorver melhor de diferentes culturas, por ter viajado durante vários anos com a família pelos Estados Unidos e México.
Essa diversidade cultural reflecte-se na sua música, com um imaginário de sons e palavras (em inglês, francês ou espanhol) que remetem para a América Latina, para a vida cigana ou para a cultura árabe, refere a agência Lusa.
Lhasa começou a cantar jazz com 13 anos em cafés e bares de São Francisco, Califórnia. Com um espírito de saltimbanco, passou pelo Canadá, onde compôs o primeiro álbum, «La Llorona», editado em 1997.
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