sábado, 5 de dezembro de 2009

Sexo sem gripe A

Há posições sexuais em que o risco de contrair o vírus da gripe A é menor. A epidemia, que tem o maior número de vítimas mortais nos Estados Unidos, levou a imprensa norte-americana a preocupar-se com o problema e a divulgar um conjunto de regras que sugerem a alteração dos hábitos sexuais. A posição sexual mais frequente é considerada a mais arriscada.

A solução é a prática de sexo em posições em que homem e a mulher mantenham nariz e boca o mais afastados possível. Assim, é desaconselhada a prática de sexo em que os dois parceiros estabelecem uma ligação frente a frente, envolvendo a troca de beijos.

Jornais e revistas norte-americanas recomendam uma posição em que o homem permaneça deitado e a mulher efectue a penetração de costas para o parceiro.

A preferência recai sobre relações em que mulher vire as costas ao parceiro.

A troca de carícias é outro dos pontos em destaque. O beijo, por exemplo, não deve ser praticado. Já o toque com as mãos exige que estas sejam previamente lavadas e limpas com toalhetes à base de solução alcoólica.

No dia-a-dia são também indicadas alterações profundas de comportamentos. Estão proibidos os abraços, os apertos de mão e conversas em que haja uma distância menor do que a de um metro.

Todo o cuidado é pouco, pelo que as publicações norte-americanas como a ‘Newsweek’ sugerem o toque com os punhos como fazem os mais jovens. O cumprimento mais seguro resulta num simples ‘olá’ e um acenar de mãos.

A fim de reduzir ainda mais os riscos de infecção do vírus H1N1, é sugerida, como último recurso, a suspensão da actividade sexual.

Nos Estados Unidos, recorde--se, já morreram 2500 pessoas vítimas de gripe A.

APONTAMENTOS

HÁBITOS PERMANECEM

O sexólogo José Pacheco considera que as sugestões apresentadas não irão alterar os hábitos sexuais.

MISSIONÁRIO COM RISCO

A posição missionário em que, por regra, o homem está sobre a mulher é a mais popular, mas também a que envolve mais risco de contrair o vírus H1N1.

TRANSMISSÃO

A propagação do vírus H1N1 ocorre sem a prática de relações, pelo que José Pacheco explica que não é uma doença sexualmente transmissível.


in Correio da Manhã

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