«Matem-me, que eu quero morrer com um tiro na testa», disse o automobilista aos guardas que, após o deterem, quiserem perceber as motivações do seu acto.
A fonte admitiu que se trate de um caso do foro psiquiátrico de alguém que se declarou perturbado com problemas de saúde e de emprego.
A circunstância agravou-se pelo excesso de ingestão de bebida, já que o automobilista, de 56 anos, acusou uma taxa-crime de alcoolemia superior a dois gramas de álcool por litro de sangue.
O incidente iniciou-se cerca das duas da manhã na Estrada Nacional 13, em Fão, altura em que uma viatura BMW, de cor branca, se encostou ao carro-patrulha da GNR, mostrando a intenção de o abalroar.
Não tendo sucesso com a manobra, o condutor do BMW ultrapassou a viatura policial, tentando de novo o abalroamento, desta feita lateralmente.
Numa terceira tentativa, desligou as luzes da viatura e tentou embater no carro-patrulha em marcha-atrás. Os militares efectuaram disparos de intimidação, para o ar, e perseguiram o BMW até uma rua sem saída.
O automobilista acabou por abandonar a viatura com uma mão no ar e outra no bolso, num gesto indiciador de que iria sacar de uma arma.
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