Madrugada sangrenta e trágica para a família Martins. A sua filha única, de 28 anos, foi morta à facada, junto da porta de casa, no Bairro do Valongo (Castelo Branco), às mãos de um suposto antigo namorado. Aos gritos, a pedir auxílio, acudiu o pai da jovem, reformado e antigo elemento policial. Ele ainda a tentou salvar, lutou com o alegado homicida, conseguiu segurá--lo, mas não evitou o desfecho fatal. A sua filha sucumbiu, vítima de quase duas dezenas de facadas, e, também ele, na luta, foi vítima de vários golpes nos membros superiores, tendo recebido tratamento no Hospital Amato Lusitano.
Na antiga rua 5 daquele bairro, situado na entrada sul de Castelo Branco, o luto e a dor era ontem partilhado por familiares, amigos e vizinhos. 'Porquê' aquele comportamento macabro, era a pergunta a que ali ninguém conseguia responder. O suspeito, de 28 anos, ao que o DN apurou junto de fonte ligada à investigação, é estudante de mestrado e tinha já feito parte da sua carreira académica numa universidade estrangeira. Também a malograda mulher se preparava para mais uma etapa nos estudos, pois ia fazer doutoramento, já em Janeiro, graças a uma bolsa de estudo na área da Biologia (dividindo esta fase estudantil entre Aveiro e Bruxelas).
A mulher, que era assistente na PT em Coimbra, tinha ido passar o fim-de-semana com os pais. Chegara a Castelo Branco por volta das 22.00 de sábado. O pai foi buscá-la à estação, ela foi depois jantar com uma prima. Quando regressava a casa dos pais, foi atacada. Foi golpeada e degolada.
Passavam doze minutos da meia-noite de ontem quando foi accionado o socorro. Uma equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital Amato Lusitano ainda foi ao local e a ambulância INEM dos Voluntários de Castelo Branco. A mulher já estava cadáver, disse ao DN fonte ligada ao socorro. Foi um alvoroço toda a noite. Quem mora no Bairro do Valongo comentava, ontem, o desespero do pai, na tentativa de salvar a filha. Dado o alerta de imediato, os investigadores da brigada de homicídios da Polícia Judiciária deslocaram-se ao local e continuavam na pista do crime horas depois desta trágica ocorrência.
Ontem, durante o dia, à porta da casa da família enlutada, muita gente de luto. Recordavam a excelente aluna, os momentos em que ia tomar café com o pai à associação recreativa daquele bairro, situado na entrada sul da cidade. Família recatada, dizem os vizinhos.
O homem suspeito de homicídio, que terá agido num quadro de "razões passionais" segundo fonte da PSP à agência Lusa, foi dominado pelo pai da vítima e ficou detido nos calabouços da Judiciária de Coimbra. O alegado homicida, que segundo fonte policial terá usado uma faca de cozinha para cometer o crime, será hoje de manhã presente a primeiro interrogatório judicial.
Na antiga rua 5 daquele bairro, situado na entrada sul de Castelo Branco, o luto e a dor era ontem partilhado por familiares, amigos e vizinhos. 'Porquê' aquele comportamento macabro, era a pergunta a que ali ninguém conseguia responder. O suspeito, de 28 anos, ao que o DN apurou junto de fonte ligada à investigação, é estudante de mestrado e tinha já feito parte da sua carreira académica numa universidade estrangeira. Também a malograda mulher se preparava para mais uma etapa nos estudos, pois ia fazer doutoramento, já em Janeiro, graças a uma bolsa de estudo na área da Biologia (dividindo esta fase estudantil entre Aveiro e Bruxelas).
A mulher, que era assistente na PT em Coimbra, tinha ido passar o fim-de-semana com os pais. Chegara a Castelo Branco por volta das 22.00 de sábado. O pai foi buscá-la à estação, ela foi depois jantar com uma prima. Quando regressava a casa dos pais, foi atacada. Foi golpeada e degolada.
Passavam doze minutos da meia-noite de ontem quando foi accionado o socorro. Uma equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital Amato Lusitano ainda foi ao local e a ambulância INEM dos Voluntários de Castelo Branco. A mulher já estava cadáver, disse ao DN fonte ligada ao socorro. Foi um alvoroço toda a noite. Quem mora no Bairro do Valongo comentava, ontem, o desespero do pai, na tentativa de salvar a filha. Dado o alerta de imediato, os investigadores da brigada de homicídios da Polícia Judiciária deslocaram-se ao local e continuavam na pista do crime horas depois desta trágica ocorrência.
Ontem, durante o dia, à porta da casa da família enlutada, muita gente de luto. Recordavam a excelente aluna, os momentos em que ia tomar café com o pai à associação recreativa daquele bairro, situado na entrada sul da cidade. Família recatada, dizem os vizinhos.
O homem suspeito de homicídio, que terá agido num quadro de "razões passionais" segundo fonte da PSP à agência Lusa, foi dominado pelo pai da vítima e ficou detido nos calabouços da Judiciária de Coimbra. O alegado homicida, que segundo fonte policial terá usado uma faca de cozinha para cometer o crime, será hoje de manhã presente a primeiro interrogatório judicial.
in Diário de Notícias
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